Blog da diretoria

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Os professores e as novas tecnologias do ensino

Em muitas escolas, o trabalho com as tecnologias
digitais  oprime o professor
Ninguém é contra o uso das tecnologias da informação e da comunicação (TICs) na Educação. Parece estar mais do que provado que as possibilidades de interação e de pesquisa que os meios digitais permitem para professores e estudantes são extraordinárias e tudo indica que elas vieram para ficar.

As escolas particulares, no entanto, têm usado esses recursos a partir de uma concepção gerencial e administrativa que pouco têm a ver com a dinâmica didático-pedagógica. Quando não transformam as TICs em instrumento de marketing exclusivamente, associam a elas um conjunto de procedimentos de controle que acaba tornando sua riqueza potencial um instrumento de estresse acadêmico e profissional.

Os professores têm sido as principais vítimas desse enfoque equivocado. Não é raro que vejam seus horários de descanso ocupados por tarefas de alimentação de sites, interação com os alunos através de emails, salas de bate-papo, cursos semi-presenciais que escondem cargas-horárias dimensionadas artificialmente (embora o excesso de trabalho não tenha nada de aritificial). Isso tudo, além da execução de tarefas administrativas, algumas delas típicas de secretarias de escolas, o que representa um verdadeiro desvio da função docente.

Nas últimas negociações salariais - tanto na Educação Básica quanto no Ensino Superior - o SINPRO-SP  abriu a discussão com os sindicatos patronais em torno do pagamento dessa sobrecarga extraordinária de atividades, aquilo que seria uma "hora-tecnológica" que se acrescentaria ao conjunto de conquistas da nossa categoria.

As discussões não chegaram a resultar na elaboração de uma cláusula específica sobre o assunto em nenhuma das convenções coletivas, mas há o compromisso de que uma comissão de estudos aprofunde o tema com vistas a que tais negociações sejam retomadas para 2011.

A Chapa 1 está comprometida em não deixar que o assunto esfrie, até porque intensifica-se por toda parte o uso das TICs em condições mais graves do que aquelas que foram originalmente apontadas.

Portanto, ao lado da compreensão didático-pedagógica sobre o uso dos recursos digitais na Educação, é preciso que nos mobilizemos em defesa do uso racional das tecnologias na escola e da justa remuneração que os professores devem receber pela forma como o fazem.

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Perguntas que não podem ficar sem resposta

Perguntas que não podem ficar sem resposta<br>
* Se eu não votar na minha escola, como faço?

O professor (ou a professora) sindicalizado que não votar na escola em que leciona por qualquer motivo, poderá fazê-lo na sede do SINPRO-SP (Rua Borges Lagoa, 170 - próximo à estação Santa Cruz do Metrô), no horário das 7 às 20h. Para isso, basta que se identifique.

* Quem pode votar?

Têm direito a voto todos os professores e professoras sindicalizados até 26 de abril de 2010 que estejam em dia com suas obrigações de associados e que atendam as normas estatutárias
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Desafio de todos

Desafio de todos
Manter e ampliar a mobilização da nossa categoria é um dos mais importantes compromissos da Chapa 1

DISCUTA NOSSAS PROPOSTAS. PARTICIPE DA VIDA DO SINPRO-SP!

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