Blog da diretoria

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Os dilemas da Educação Básica

Inversão de valores: o zelo com a clientela da escola penaliza o professor
Quem melhor definiu o medíocre resultado conseguido pelas escolas particulares no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), divulgado pelo MEC em julho deste ano, foi a Profa. Sílvia Colello, da Faculdade de Educação da USP: "É sempre difícil equilibrar a necessidade real para o aprendizado com as demandas dos alunos-clientes. Para segurar o aluno, muitas vezes a escola acaba sendo omissa, hesita em punir, em cobrar".

A afirmação resume todo o dilema vivido pelas empresas de ensino de todos os níveis, mas é percebido em boa parte de sua extensão na Educação Básica. Oscilando entre duas lógicas - a comercial e a educacional - as escolas acabam não fazendo bem nem uma coisa, nem outra, com efeitos perversos sobre os professores, já que é sobre eles que recai o peso dessa ambiguidade.

Como entidades de ensino, deveriam estar preocupadas com a qualidade da educação que oferecem aos seus alunos e, em razão disso, oferecer ao agente principal desse processo - o professor - todas as condições de trabalho que assegurassem seu melhor desempenho didático-pedagógico. Mas como sua natureza foi subvertida pela lógica do mercado, adotam práticas que visam atender prioritariamente as demandas de sua freguesia e, com isso, quem sai penalizado é o professor.

Os exemplos disso são inúmeros: sobrecarga de trabalho em razão da necessidade de prestar contas dos "serviços" oferecidos pela escola, introdução de atividades extraordinárias em consequência das novas tecnologias (muitas vezes usadas para atividades administrativas e não pedagógicas), ausência de estímulo para a atualização do corpo docente.

A luta do Sindicato tem sido a de denunciar essas dificuldades e de inserir nas nossas convenções coletivas cláusulas que assegurem melhores condições de trabalho. O desafio dos próximos anos será o de isolar o conceito meramente mercantil que tem predominado na educação privada e aprimorar ainda mais nossas conquistas.

Faça seus comentários e envie suas sugestões: chapa.um@sinprosp.org.br
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Perguntas que não podem ficar sem resposta

Perguntas que não podem ficar sem resposta<br>
* Se eu não votar na minha escola, como faço?

O professor (ou a professora) sindicalizado que não votar na escola em que leciona por qualquer motivo, poderá fazê-lo na sede do SINPRO-SP (Rua Borges Lagoa, 170 - próximo à estação Santa Cruz do Metrô), no horário das 7 às 20h. Para isso, basta que se identifique.

* Quem pode votar?

Têm direito a voto todos os professores e professoras sindicalizados até 26 de abril de 2010 que estejam em dia com suas obrigações de associados e que atendam as normas estatutárias
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Desafio de todos

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